Tuesday, June 28, 2005

fronteira

hoy vuelvo a la frontera
otra vez he de atravesar
es el viento que me manda
que me empurra a la frontera
y que borra el camino
que detras desaparece

me arrastro bajo el cielo
y las nuves del invierno
es el viento que las manda
no hay nadie que las pare
a veces combate despiedado
a veces baila
a veces nada

hoy cruzo la frontera
bajo el cielo, bajo el cielo
es el viento que me manda
bajo el cielo de acero
soy el punto negro que anda
a las orillas de la suerte

Llasa

Wednesday, June 22, 2005

eugenio

Os poetas não morrem, passeiam de um lado para o outro como se a linha da vida fosse nada

Monday, June 13, 2005

platao para variar

Em viagem, outra latitude, mil coisas voam pela cabeça, mas ter sonhado com o meu amor adolescente anteontem, fez-me lembrar os “bons tempos platónicos”.
Isto vem também depois de ter ouvido uma parte da explicação do beijo de Rodin, obra que me fez ficar a olhar sem saber do tempo, sem saber que expressão fazia, sem saber de quem passava.
Uma interpretação audio, num dos bancos veuyers da escultura, fala do beijo como o mais alto nível erótico, onde ainda não há medos nem desilusões, talvez o momento que se divide entre a conquista e toda a relação.
O enlace, prévio ao beijo, é um bem precioso a manter. Talvez seja de mármore, mas não nos desilude nem acalenta expectativas.